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DISSERTAÇÕES DE MESTRADO // DISSERTAÇÕES EM 2012 |
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ADRIANA FLORA GALANTERNICK |
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Da Obra de Arte ao Filme: estratégias de representação de obras de arte em documentários |
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Orientador: André de Souza Parente.
Resumo: O presente trabalho pretende investigar os recursos técnicos e narrativos cinematográficos utilizados em documentários para representar obras de arte. |
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ANDRÉ VIEIRA DE ALMEIDA AGOSTINHO |
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Políticas Públicas de Comunicação no Brasil: a disputa na sociedade civil pela implementação de leis sociais |
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Orientador: Eduardo Granja Coutinho.
Resumo: A dissertação analisa a legislação de comunicação no Brasil desde o primeiro governo de Getúlio Vargas até a realização da I Conferência Nacional de Comunicação, em 2009. Com a finalidade de provar que a ação do Estado na criação de políticas para as comunicações é em benefício do mercado, a pesquisa relembra momentos históricos da luta pela democratização da comunicação e analisa os mecanismos legais para o setor criados ao longo dos anos. A investigação dos Conselhos de Comunicação, federal e nos estados brasileiros, é outro ponto de destaque nesse trabalho, apontados como mecanismos na luta pela regulação sociais dos meios de comunicação. |
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BEATRIZ MORGADO DE QUEIROZ |
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Hélio Oiticica e o não cinema |
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Orientador: Katia Valéria Maciel de Toledo.
Resumo: O presente trabalho investiga contribuições do artista brasileiro Hélio Oiticica (1937-1980) ao campo do cinema. Apoiados na abordagem da “hermenêutica do artista” de Ricardo Basbaum para pensar Oiticica como autor de sua própria vida-obra, os textos desse artista serão compreendidos como efeito e o veículo dessa construção de si. Cientes de que a trajetória do “artista” pautou-se pela recusa da noção clássica de autoria em arte, indagaremos como ele se inventa como um propositor do campo do cinema e da fotografia por meio da negação destas categorias. Para tanto, nos debruçaremos sobre os conceitos “nãonarração” e “momentos-frame”, formulados e experimentados pelo próprio, a fim de pesquisar de que forma ele transforma cinema e fotografia em instrumentos experimentais abertos à invenção, recusando o código narrativo e a ilusão criada pelo movimento dentro da tradição cinema. |
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BRUNA WERNECK DE ANDRADE BAKKER |
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Trabalhando para Si: felicidade e capital humano no cinema dos anos 2000 |
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Orientador: João Batista de Macedo Freire Filho.
Resumo: Alvo de intensas modificações nas últimas décadas, o mundo do trabalho já não remete, exclusivamente, a uma rotina de cargas horárias predefinidas, à estabilidade empregatícia ou aos planos de carreira em longo prazo. Diante de um mercado cada vez mais competitivo, atributos como a flexibilidade e as capacidades de permanente reinvenção e investimento em si mesmo são exaltados como qualidades desejáveis para os trabalhadores. Mais do que uma fonte de renda fixa, o trabalho vem sendo apresentado, em diferentes canais midiáticos (revistas, jornais, televisão), como um lugar para o desenvolvimento pessoal e para a autorrealização. Percebendo no cinema recente uma rica variedade de abordagens destas mudanças na esfera laboral, examino de que formas o trabalho é apresentado ou, até mesmo, contestado como potencial provedor de felicidade nos filmes O corte (2005), À procura da felicidade (2006), O diabo veste Prada (2006), Amor sem escalas (2009) e A rede social (2010). À luz dos conceitos de capital humano e governamentalidade neoliberal e de reflexões acerca de um novo espírito do capitalismo, apresento aqui uma análise discursiva destas narrativas. Investigo, sobretudo, como as atuais demandas por autonomia, empreendedorismo e autorrealização no emprego são incorporadas nestes filmes e de que modo podem contribuir para a ideia de uma “vida feliz”. |
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FLÁVIA LIMA FROSSARD |
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A Biopolítica da Mídia Livre: produção coletiva e colaborativa na rede. Um estudo do circuito Fora do Eixo |
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Orientador: Ivana Bentes Oliveira.
Resumo: O Circuito Fora do Eixo é um modelo inovador de produção cultural brasileira. Essa rede de ativismo contemporâneo se baseia em uso de tecnologias livres e economia solidária. Além disso, há um incentivo à produção e à distribuição cultural pela América Latina. Dessa forma, o circuito caracteriza-se como uma forma de mídia livre, uma vez que funciona de maneira colaborativa, possibilitando o compartilhamento de ideias e de produções culturais. Compreendendo o funcionamento desse circuito, procuramos investigar as relações de poder que atravessam este projeto. Sendo assim, trabalhamos conceitos como de sociedade de controle, trabalho imaterial, capitalismo cognitivo, multidão, poder constituinte e produção do comum para assim conceituar as nossas discussões. Também trabalhamos os acontecimentos históricos que marcaram a constituição da mídia livre como o Maio de 68 e as produções de comunicação comunitária, alternativa, popular e tática. Além de apresentar os processos de formação do Fora do Eixo, as suas frentes de trabalho e os reflexos dessa produção na sociedade contemporânea. |
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JANE CLEIDE DE SOUSA MACIEL |
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Exposições para a Fotografia Comum: imagem, tecnologia e estética no Flickr |
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Orientador: Fernanda Glória Bruno.
Resumo: Estudo sobre a produção e estética comum da fotografia em rede. Com objetivo de analisar as formas de presença desta fotografia e suas respectivas partilhas do sensível (RANCIÈRE, 2009), abordamos a ferramenta do site de compartilhamento de imagens Flickr intitulada “Exposições”, a partir de um levantamento empírico com 181 “galerias” que analisamos ao longo do trabalho por dois eixos de operação: arquivo e circulação; produção e edição. Revemos aspectos históricos da constituição da fotografia como uma linguagem visual comum, distinguindo os modelos de visão do momento de seu aparecimento no século XIX e os que hoje se manifestam influenciados pela conjuntura das novas mídias. A partir de pressupostos metodológicos da Teoria Ator-Rede (LATOUR, 2007), esta análise visa seguir os fluxos imagéticos pelas cadeias de atores (humanos e não-humanos) que colocam estas fotografias e seus produtores em conexão. Buscamos pela descrição desta rede compreender como se processa a estetização desta criação fotográfica comum que se encontra na fronteira entre o analógico e digital, sendo marcada pela reapropriação de códigos e terminologias estéticas advindas de outros dispositivos, como o da arte, em um contexto contemporâneo de descentralização da produção de imagem e de ampliação das práticas de arquivos circulados na web. |
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LUCIANA GUIMARÃES DANTAS |
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Variações da Atenção na Arte – dois percursos através de trabalhos de Miguel Rio Branco e David Claerbout |
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Orientador: Denilson Lopes Silva.
Resumo: Este trabalho tem como propósito pesquisar o campo de reverberações da arte sobre a subjetividade a partir dos processos da atenção. Essa investigação irá se constituir de modo indissociável da experiência de duas instalações de arte: Entre os olhos, o deserto (1997/2010), de Miguel Rio Branco e The algiers’ sections of a happy moment (2008), de David Claerbout. Buscando acessar as modulações da atenção na experiência dessas obras, discutiremos os seus processos temporais e espaciais, as sensações e afetos por elas criados. Os processos de atenção serão abordados em diálogo com a noção de cognição inventiva, tal como proposta por Virgínia Kastrup (1999) e com os estudos de Depraz, Varela e Vermersch (2003; 2006) no âmbito de uma pragmática fenomenológica. A filosofia de Gilles Deleuze (2006, 2003) será também uma referência importante para pensarmos a relação entre arte e subjetividade. |
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LUCIANA SILVA LIMA |
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Por um Retrato dos Invisíveis: imagens dos povos Kaiowá/Guarani |
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Orientador: Janice Caiafa Pereira e Silva.
Resumo: Esta dissertação visa contribuir para a compreensão das formas de visibilidade construídas sobre as populações indígenas Kaiowá/Guarani, que habitam o atual estado do Mato Grosso do Sul. Esses grupos originários vivem hoje em condições extremamente adversas e resistem, sobretudo, aos avanços do agronegócio na região. Lutam, pois, pela preservação de sua (gravemente ameaçada) integridade étnico-cultural e territorial em um contexto regional que é fortemente marcado pelo preconceito das populações urbanas vizinhas. Realizamos, num primeiro movimento, uma análise das mensagens transmitidas em fotos no contexto de reportagens de dois jornais locais e constatamos que estas mensagens são marcadas por estereótipos e outras construções desfavoráveis aos Kaiowá/Guarani, invisibilizando e deslegitimando, assim, o movimento desses indígenas em prol de seus direitos. Através de estudo etnográfico, constatamos também que a visão dos próprios indígenas (da reserva Indígena de Dourados) contrasta fortemente com esse discurso hegemônico veiculado pela grande mídia. Mas a versão e a visão indígena está ainda muito distante de ser acessada pela sociedade não-indígena envolvente, a cidade de Dourados, uma zona urbana em expansão. A cidade, apesar de estar geograficamente bastante próxima à aldeia/reserva indígena, não consegue, em geral, estabelecer vínculos afetivos com esta. Verificamos que cidade e aldeia são, em grande parte, espaços que se tocam sem dialogar um com o outro. Dados sobre as imagens que a cidade constrói sobre os indígenas Kaiowá/Guarani foram obtidos a partir de pesquisa de recepção em 7 que utilizamos as mesmas fotorreportagens extraídas dos dois jornais de circulação regional. Este trabalho reúne, por suas opções metodológicas e preocupações, questões do campo da Comunicação e da Antropologia. Vemos a comunicação de maneira sistêmica, como um processo complexo que envolve etapas distintas e interconectadas, e buscamos, no caso de nossa investigação, compreender essa complexidade. Ao realizar esta leitura crítica das imagens desse grupo marginalizado culturalmente, objetivamos também abrir espaço para a compreensão do outro, para as trocas simbólicas, para as interações e, sobretudo, para as mediações, imprescindíveis ao equacionamento das tensões existentes no campo das diferentes manifestações culturais. |
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MARIANA MANHÃES LIMA FALKENHEIN |
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Obra Máquina: a matéria como centro de sonhos na arte |
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Orientador: Katia Valéria Maciel de Toledo. Resumo: Como se estabelece a relação entre o que chamamos de obra-máquina, a organização de materiais pelos artistas a fim de estabelecerem um espaço de obra que se caracteriza como tal, o processo de engenhar e o papel da imaginação nisso tudo? Em Obra-Máquina – a matéria como centro de sonhos na arte, tomamos esses três termos como sendo, cada um, o ponto de partida para um dos capítulos desta pesquisa: a obra organismo; maquinar a máquina orgânica; imaginar imagens imaginadas. O objetivo é, desta forma, pensar como obras de arte são desenvolvidas, pensadas e realizadas por artistas, que estabelecem relações com materiais disponíveis a fim de criar um espaço de obra que se organiza de maneira semelhante a uma metalinguagem. |
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PEDRO BARRETO PEREIRA |
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Segurança para quem? O discurso midiático sobre as Unidades de Polícia Pacificadora |
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Orientador: Paulo Roberto Gibaldi Vaz.
Resumo: Este trabalho analisa o discurso do jornal O Globo sobre a implantação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) na cidade do Rio de Janeiro, a partir de novembro de 2008. A pesquisa tem por objetivo compreender o processo de seleção de eventos e produção de notícias sobre o crime no Rio de Janeiro e a maneira como elas contribuem para a formulação e consolidação de iniciativas na área de Segurança Pública e como o leitor é levado a interpretá-las. Através do método da análise do discurso, o trabalho investiga as relações recíprocas entre mídia e definidores primários neste processo. O recorte teórico considera o contexto contemporâneo de fins do século XX e início do século XXI, de forma a compreender de que maneira o modo de produção capitalista e a política econômica neoliberal influenciam os comportamentos individuais e coletivos, assim como a formulação de medidas na área de Segurança Pública e, consequentemente, sua representação na mídia. |
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RICARDO NASCIMENTO DE MORAES |
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Teatro em Comunidades: um estudo sobre a linguagem cênica popular como mediação sociocultural e comunicação comunitária |
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Orientador: Raquel Paiva de Araujo Soares. Resumo: A presente pesquisa apresenta um olhar analítico sobre a ação comunicativa do teatro realizado nos espaços populares do Rio de Janeiro em relação à construção discursiva referente às práticas culturais e aspectos educacionais comunitários. Sob a luz de estudos teóricos, historiográficos e literários sobre o conceito de comunidade gerativa serão abordadas as três vertentes metodológicas do Teatro em Comunidades – para comunidades, com comunidades e pela comunidade, e seus recursos de identificação com o coletivo. Pretende-se analisá-las investigando as apropriações estetizantes da mídia e as influências maciças do poder hegemônico sobre a áurea comunitária mediante os estudos de caso aqui presentes. A partir desta reflexão propõe-se o exercício da leitura crítica através do teatro sobre o discurso dos aparelhos do poder, aliando sua intervenção ao comunitarismo local, capaz de gerar ações políticas e críticas sobre a ordem social hegemônica. O Teatro em Comunidades como interferência popular é, por fim, apresentado como ponto de reflexão sensível, lugar de fala coletiva, orgânica e autônoma em relação ao mundo dos discursos simbólicos. |
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RÚBIA MÉRCIA DE OLIVEIRA MEDEIROS |
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Partida, Deslocamento e Exílio: escrever com a imagem o processo de subjetivação e estética em filmes-carta |
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Orientador: Consuelo da Luz Lins.
Resumo: De que maneira a escrita de si torna-se uma operação no campo do documentário subjetivo? O ponto central de nosso estudo envolve investigar de que forma o sujeito, quando em situações de partida, deslocamento e exílio, produz inscrições de um ‘eu” subjetivo. A partir desta questão, a nossa proposta pretende identificar formas e modos de subjetivação e estética em filmes-carta. Partimos primeiramente de um estudo sobre a idéia de ensaio literário e ensaio fílmico para identificar a emergência do cinema subjetivo nas obras de Chris Marker, Jonas Mekas, Agnès Varda e Jean Rouch. A partir desta questão construiremos um diálogo com as diferenças e aproximações no que pode ser pensado como filme-carta, filme-diário, filme-autobiográfico. Para tal intento, pesquisaremos a experiência estética na produção audiovisual contemporânea através de três filmes-cartas brasileiros: Cidade Desterro de Gláucia Soares (2009), Querida Mãe de Patrícia Cornils (2009) e De Glauber para Jirges (2005) de André Ristum. |
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SEBASTIÁN ANTONIO SOTO COLL |
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A Questão Mapuche e seus Processos de Identidade Cultural |
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Orientador: Marcos Dantas
Resumo: Este trabalho tem como objetivo a descrição do tratamento da chamada "questão mapuche" em duas mídias eletrônicas mapuche. A nossa pesquisa procura refletir e compreender os atuais processos socioculturais e os novos elementos que vão configurando as identidades culturais do povo mapuche e sua relação com a sociedade chilena. Tomamos como referência as mídias eletrônicas Azkintuwe e Mapuexpress, como experiências práticas comunicacionais, e como espaços para compreender desde a sua visão as dimensões da questão mapuche contemporânea. Para desenvolver a nossa análise se incorporaram referências teóricas sobre os novos processos culturais e a sua relação com os processos comunicacionais na sociedade em geral, como também, trazemos a discussão sobre as identidades indígenas e mapuche. |
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VANESSA ROCHA DA SILVA |
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Cultura S/A: um novo sentido para novos tempos |
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Orientadora: Paulo Roberto Gibaldi Vaz.
Resumo: Este trabalho investiga o sentido de cultura dominante na contemporaneidade, identificando as condições nas quais ele emerge e as subjetividades que produz. Para marcar a singularidade do conceito hoje, faz uma genealogia do conceito de cultura, problematizando, no âmbito de relações de poder, os sentidos históricos do conceito, como o que aparece no conflito entre kultur e civilização, o sentido de modo de vida, o que se configura com a indústria cultural e o que emerge no universo de subculturas, marcando o advento da história como condição de possibilidade do conceito moderno. Já como o solo para o aparecimento de um novo sentido de cultura, o trabalho identifica um novo capitalismo, onde se estreita a relação entre cultura e economia e se configuram sociedades de controle movidas por discursos individualistas sobre diversidade, consumo, liberdade e felicidade. Como forma de evidenciar como esse novo sentido de cultura opera, faz uma análise da produção cultural contemporânea, entendida como prática privilegiada para sua identificação enquanto um discurso totalizante e produtor de subjetividades no capitalismo contemporâneo. Tal prática, como um novo campo de saber e um mercado em expansão, de forma dominante, captura singularidades para realizá-las em um modelo de cultura que se forma no âmbito do projeto e do negócio, enquanto inscritas em um discurso econômico, empreendedor e administrativo, sustentado por um Estado que gerencia e apóia diversidades e pelo marketing cultural. Produz, assim, novas culturas (singularidades que passam a reivindicar atenção como uma cultura, e não mais como produtoras de cultura); novos profissionais, os produtores e gestores culturais, que tomam para si a conceituação sobre a cultura; e novas relações com a cultura, que a tomam como um recurso. |
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WILLIAM NUNES CONDÉ |
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Marc Ferrez & Filhos: comércio, distribuição e exibição nos primórdios do cinema brasileiro (1905-1912) |
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Orientadora: Suzy dos Santos.
Resumo: Marc Ferrez nasceu no Rio de Janeiro em 1843. Seu trabalho como fotógrafo é bastante conhecido e sobre o assunto já foram publicadas várias obras. Mas, além da atividade fotográfica, Marc e sua família também desempenharam uma forte e influente atuação na área cinematográfica. Esta, muito menos conhecida e estudada. E, mesmo quando estudada, a ênfase quase sempre recai sobre a participação de Júlio Ferrez (filho de Marc) na produção de alguns filmes, em especial dos chamados “cantantes” e dos “filmes criminais”. Entretanto, essa atividade de produção sempre foi secundária dentre as atividades cinematográficas dos Ferrez, sendo a distribuição, a exibição e a venda de equipamentos o foco principal da relação da família com o cinema. Assim, repete-se aqui, uma tendência da historiografia cinematográfica brasileira de se enfatizar a produção, em detrimento das outras áreas do cinema. A proposta dessa dissertação é analisar a atuação da Marc Ferrez & Filhos (empresa da família Ferrez) entre os anos 1905 e 1912 no ramo cinematográfico, focando justamente naquelas áreas onde a empresa teve maior atuação. |
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WYLLIAN EDUARDO DE SOUZA CORREA |
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Produção, Comunicação e Consumo Musical no Brasil no início do século XXI: o estudo de caso dos festivais de música independente realizados no país e vinculados à Abrafin |
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Orientador: Micael Maiolino Herschmann.
Resumo: O presente trabalho analisa o crescimento dos festivais de música independente no Brasil, observando como articulam produção e consumo cultural, tendo como pano de fundo a crise/reestruturação da indústria cultural da música e as alterações no tecido social na contemporaneidade. O enfoque se dá nos eventos filiados à Associação Brasileira de Festivais Independente, Abrafin. O aporte metodológico central é feito através de pesquisa de campo e revisão bibliográfica, com especial atenção ao diálogo entre Estudos Culturais e Economia Política da Comunicação. Quanto às hipóteses que foram analisadas destaca-se: a valorização dos espetáculos de música ao vivo, como espaços para o consumo cultural e da consolidação de sociabilidades, o que legitima a importância dos festivais dentro do atual contexto. Através da Abrafin, os festivais de música indie são organizados em rede e de forma colaborativa, tornando-se os principais vetores de estímulos da cadeia produtiva da música independente brasileira. |
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