Quando as manifestações de junho de 2013 começaram a se massificar nas grandes metrópoles brasileiras e a se espalharam pelo país, os dirigentes do governo e seus intelectuais ficaram incrédulos, perguntando-se: "Por que protestam?". Este livro retoma uma reflexão crítica da experiência dos governos progressistas na América do Sul e particularmente do caso brasileiro, que parecia o mais estável dentre eles. Também volta a Michel Foucault e suas reflexões sobre o neoliberalismo e, ainda, assume o desafio programático de formular uma teoria da subjetividade nas condições de subdesenvolvimento ou altermodernidade. Uma teoria das formas difíceis, do disforme e da multidão.