Eco.Pós - Programa de Pós-Graduação da Escola de Comunicação da UFRJ - O Curso
 
 
 
// CORPO DOCENTE
MÍDIA E MEDIAÇÕES SOCIOCULTURAIS
Muniz Sodré
Possui graduação em Direito pela Universidade Federal da Bahia (1964), mestrado em Sociologia da Informação e Comunicação - Université de Paris IV (Paris-Sorbonne) (1967) e doutorado em Letras (Ciência da Literatura) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1978) e é Livre-Docente em Comunicação pela UFRJ. Atualmente é Professor Emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro, foi Presidente da Fundação Biblioteca Nacional de 2005 a 2011, órgão vinculado ao Ministério da Cultura. Possui cerca de 40 livros publicados nas áreas de Comunicação e Cultura. Ocupa a cadeira 33 na Academia de Letras da Bahia a partir de 31 de outubro de 2019. 

ORCID https://orcid.org/0000-0002-6060-9673
PUBLICAÇÕES DISPONÍVEIS:
Livros publicados

1)CABRAL, M. S. A.; Pensar Nagô. 1. ed. Rio de Janeiro, 2017. v. 1. 238p

2) ) CABRAL, M. S. A.; A Ciência do Comum: notas para o método comunicacional. 1. ed. Petrópolis: Vozes, 2014. v. 1. 323p .

3) CABRAL, M. S. A.; Reinventando a educação - diversidade, descolonização e redes. 518. ed. Petrópolis/RJ: Editora Vozes Ltda, 2012. v. 1. 279p

4) CABRAL, M. S. A.; A Narração do Fato - Notas para uma teoria do acontecimento. 1. ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2009. v. 1. 287p .

5) CABRAL, M. S. A.; As estratégias sensíveis - afeto, mídia e política. 1. ed. Petropolis: Editora Vozes, 2006. v. 1. 230p

6) The Science of the Commons, 2019, Palgrave Macmillan - Londres

Capítulos de livros publicados

7) CABRAL, M. S. A.; SOARES, Raquel Paiva de Araujo ; NORDENSTRENG, K. ; CUSTODIO, L. C. . Shifting paradigms of communication research. In: Daya Kishan Thussu; Kaarle Nordenstreng. (Org.). BRICS Media Reshaping the Global Communication Order?. 1ed.Inglaterra: Routledge - Taylor & Francis Group, 2020, v. 1, p. 000-00.

8) CABRAL, M. S. A.. BETWEEN INSTITUTION AND ORGANIZATION. In: Jairo Ferreira; José Luiz Braga; Pedro Gilberto Gomes; Antônio Fausto Neto; Ana Paula da Rosa. (Org.). Between what we say and what we think: Where is mediatization?. 1ed.Santa Maria: FACOS - UFSM, 2019, v. 1, p. 265-274.

9) SOARES, R. P. A.; CABRAL, M. S. A. ; CUSTODIO, L. . Brazil: patrimonialism and Media Democratization. In:Kaarle Nordenstreng; Daya Kishan Thussu. (Org.).Mapping BRICS Media. 1ed.Finlândia: Taylor & Francis, 2015, v. 1, p. 109-3.
4.

Artigos completos publicados em periódicos

10) CABRAL, M. S. A.; PAIVA, Raquel . Comunitarismo e sociedade incivil. REVISTA FAMECOS (IMPRESSO), v. 1, p. 1, 2019.
PROJETO DE PESQUISA:
Comunicação: a sociedade incivil

Descrição
O que há mesmo de novo para uma melhor compreensão, ao mesmo tempo epistemológica e metodológica, dos fenômenos de mídia e comunicação? Haveria algum ponto comum entre os prolíficos estudos 4 germânicos, anglo-americanos, franceses e latino-americanos? Em que solo compreensivo pisar quando as “placas tectônicas” do conhecimento deslocam-se sob pressão das novas leis de movimento do capital-mundo, da desvalorização crescente da mão-de-obra humana, das transformações nas relações sociais, das dinâmicas de mudanças tecnológicas e organizacionais?
Quatro décadas atrás, subscrevíamos em livro e em seminários a suspeita de que a mídia emergente (a televisão, principalmente) equivaleria a um monopólio da fala, isto é, à impossibilidade de uma resposta simbólica, forte por parte do receptor. Não haveria resposta possível à unilateralidade das mensagens. Isso pode ter sido entendido como a montagem de um sistema economicamente monopolístico por parte das corporações de mídia. Esse sistema sempre se fez presente como uma realidade multifacetada, bastante esmiuçada, aliás, por analistas de diversa filiação teórica, da economia à sociologia.
Na realidade, não nos centrávamos no aspecto socioeconômico do monopólio, mas basicamente na dimensão semiótica ou cultural, em que o poder decisório sobre o discurso apoiava-se num dos pólos da relação entre falante e ouvinte, o pólo do emissor. Não o discurso do poder, mas o poder do discurso monopolístico.
A era da internet, entretanto, pareceu inicialmente mostrar que a interatividade apontava uma solução para o problema: a conexão generalizada entre usuários da rede eletrônica romperia com o monopólio da fala, a mídia tornava-se intercomunicativa graças a um feedback sem mediações. A hipótese de uma democracia eletrônica surge no bojo dessa 5 possibilidade técnica de uma comunicação instantânea e global, supostamente capaz de pôr diferenças em jogo dialógico.

 

CURRÍCULO LATTES
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sodremuniz@hotmail.com
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REVISTA ECO-PÓS
v. 27 n. 04 (2024)
O livro hoje: leitura e diversidade
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