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Beatriz Becker é professora titular da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO-UFRJ), onde formou-se em Jornalismo e concluiu o Mestrado e o Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura (PPGCOM). Realizou Pós-Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica da PUC-SP e no Department of Media and Communication na Goldsmiths, University of London. É bolsista de Produtividade do CNPq. Foi sócia-fundadora e vice-presidente da SBPJor e editora executiva da revista Brazilian Journalism Research (BJR). Exerceu o cargo de coordenadora e vice-coordenadora do GT Estudos de Jornalismo da Compós. Atuou no Conselho de Ensino de Pós-Graduaç&a tilde;o (CEPG) da UFRJ como representante do CFCH e como Coordenadora de Pós-Graduação da ECO. Liderou o Grupo de Pesquisa Mídia, Jornalismo Audiovisual e Educação-MJAE (2015-2020) e o projeto TJUFRJ, o telejornal online da ECO-UFRJ (2007-2012). É autora de Televisão e Telejornalismo: Transições; A Linguagem do Telejornal; Pensando e Fazendo Jornalismo Audiovisual e coautora de Pantanal: A Reinvenção da Telenovela. Publicou mais de 60 artigos científicos e 16 capítulos de livro. Orientou 23 pesquisas de Pós-Graduação nos cursos de Mestrado e Doutorado concluídas (18) e em andamento (05), 20 trabalhos de Iniciação Científica, 40 monografias de conclusão de curso e mais de 50 alunos em atividades de extensão.
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BECKER, B. Reconfigurações do Jornalismo Audiovisual: um estudo da cobertura do Fantástico sobre a Pandemia da Covid-19. Revista Lumina (UFJF), v. 15, n. 3, p. 6-p.22, 2021a. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/lumina/article/view/35300/23823. Acesso em: 31 dez. 2021.
BECKER, B. Análise Televisual Convergente; um procedimento metodológico para ler os processos comunicativos de telejornais e programas televisivos. Revista Galáxia (PUC-SP), v. 42, 2019. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1982-2553201933978.
BECKER, B. Televisão e Telejornalismo: Transições. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2016a.
BECKER, B. Mídia, Telejornalismo e Educação. Matrizes: Revista do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Universidade de São Paulo (ECA/USP), v. 10, n. 1, 2016b. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v10i1p149-164. BECKER, B. Mapeamento das pesquisas em Telejornalismo no Brasil: um estudo da produção acadêmico-científica de 2010 a 2014. Revista FAMECOS: mídia, cultura e tecnologia (PUC-RS), v. 22, n. 4, 2015. Disponível em: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/view/20534. Acesso em: 12 set. 2020.
BECKER, B. Televisão e novas mídias: repensando o papel das audiências nos telejornais. E-Compós, v. 17, n. 2, 2014. DOI: https://doi.org/10.30962/ec.1072.
BECKER, B. Mídia e Jornalismo como formas de conhecimento: uma metodologia para leitura crítica das narrativas jornalísticas audiovisuais. Matrizes: Revista do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Universidade de São Paulo (ECA/USP), v. 5, n. 2, 2012a. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/matrizes/article/view/38335/41197. Acesso em: 12 set. 2020.
BECKER, B. Todos Juntos e Misturados, mas cada um no seu quadrado: um estudo do RJTV 1ª edição e do Parceiro do RJ. Revista Galáxia (PUC-SP), n.24, 2012b. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/galaxia/article/view/10161. Acesso em: 13 set. 2020.
BECKER, B. Jornalismo audiovisual de qualidade: um conceito em construção. Estudos em jornalismo e mídia, v. 6, n. 2, 2009. DOI: https://doi.org/10.5007/1984-6924.2009v6n2p95. Acesso em: 12 set. 2020.
BECKER, B. A linguagem do telejornal: um estudo da cobertura dos 500 anos do descobrimento do Brasil. Rio de Janeiro: E-papers, 2005. |
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A Construção Audiovisual da Realidade: uma historiografia das narrativas jornalísticas em áudio e vídeo
Descrição Os textos audiovisuais informativos se reconfiguram e suas formas de produção e consumo se tornam cada vez mais complexas em diferentes telas no ambiente convergente. Mas, a digitalização da produção informativa em áudio e vídeo não deve ser compreendida como uma trajetória linear, uma vez que não resulta apenas da evolução de técnicas de registro e difusão de conteúdos e formatos audiovisuais noticiosos em distintos contextos e momentos históricos. As mudanças tecnológicas respondem a demandas culturais que já estavam estabelecidas, a expectativas sociais e disputas de poder. Nesses jogos discursivos, as imagens em movimento podem tanto legitimar referências e valores, como também indicar mudanças graduais de modos coletivos de ver, sentir e agir na vida social. Esta pesquisa propõe a elaboração de uma historiografia das narrativas jornalísticas audiovisuais na passagem do século XX para o século XXI, compreendidas como um lugar de produção de sentidos e de conformação do imaginário social na tradução do mundo real. Ao mapear as formas como o verbal e o visual são articulados em organizações textuais noticiosas em diferentes regimes de historicidade, identificar as maneiras dos meios estabelecerem conexões com as audiências e desvelar como conteúdos e formatos audiovisuais jornalísticos promovem significações da experiência, essa investigação pretende contribuir para ampliar conhecimentos sobre as relações entre visualidades e notícias no ensino e nas pesquisas em jornalismo e no letramento midiático. São acionadas contribuições teóricas de estudos de linguagens e narrativas audiovisuais; de teorias da comunicação e de jornalismo; da Nova História Oral e de reflexões relevantes sobre o imaginário. O desenvolvimento deste projeto demanda o auxílio de metodologias complementares: revisão bibliográfica; pesquisa exploratória para coleta das materialidades audiovisuais; análise documental; formulação de categorias para leitura crítica dos conteúdos e formatos em áudio e vídeo que irão compor o corpus da historiografia proposta e entrevistas semiabertas com jornalistas. |
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