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Graduou-se em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1990). Possui título de mestre e doutor em Teoria da Comunicação e da Cultura também pela ECO/UFRJ (1994 e 1999). Fez pós-doutorado na Università della Calabria com o apoio da CAPES (2015). Foi bolsista recém-doutor junto ao Instituto de Artes e Comunicação Social da Universidade Federal Fluminense (2000-2002). Publicou quatro livros individuais: "A paixão segundo Antonio Gramsci" (Mórula, 2020), "Velhas histórias, memórias futuras: o sentido da tradição em Paulinho da Viola" (Editora UFRJ, 2011), "Os cronistas de Momo: imprensa e carnaval na Primeira República" (Editora UFRJ, 2006) e "A comunicação do oprimido e outros ensaios" (Mórula, 2014). Organizou cinco coletâneas, entre elas: "Comunicação e contra-hegemonia: processos culturais e comunicacionais de contestação, pressão e resistência" (Editora UFRJ, 2008). É responsável pela curadoria da coleção Contra a corrente da editora Mórula. Faz parte, desde 2008, do corpo docente do Programa de Pós-Graduação da ECO/UFRJ. Em 2020 tornou-se professor titular do Departamento de Fundamentos da Comunicação da UFRJ. |
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- COUTINHO, E.G.. Os cronistas de Momo: imprensa e carnaval na Primeira República. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2006. - COUTINHO, E.G. Velhas histórias, memórias futuras: o sentido da tradição em Paulinho da Viola. 2ª. ed. revista e ampliada. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2011.
- COUTINHO, E.G. A comunicação do oprimido e outros ensaios. Rio de Janeiro: Mórula, 2014.
- COUTINHO, E.G. A paixão segundo Antonio Gramsci. Rio de Janeiro: Mórula, 2020.
- COUTINHO, E.G. (org.). Comunicação e contra-hegemonia: processos culturais e comunicacionais de contestação, pressão e resistência. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2008.
- COUTINHO, E.G.; FREIRE, João; PAIVA, Raquel. (orgs.) Mídia e poder: ideologia, discurso e subjetividade. Rio de Janeiro: Mauad X, 2008.
- COUTINHO, E.G.; GONÇALVES, Márcio. (orgs.) Letra impressa: comunicação, cultura e sociedade. Porto Alegre: Sulina, 2009.
- COUTINHO, E.G./ MAINIERI, T. (orgs.) Falas da história: comunicação alternativa e identidade cultural. Goiânia: Fic/UFG, 2013.
- COUTINHO, E.G./ IASI, M. (orgs.) Ecos do golpe: a persistência da ditadura 50 anos depois. Rio de Janeiro: Mórula, 2014. - COUTINHO, E.G. "Carlos Nelson Coutinho e la "questione culturale" in Brasile" in: Critica Marxista: analisi e contributi per ripensare la sinistra. Bari: Edizioni Dedalo, Marzo-aprile 2016.
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Música Popular, Emoção e Política: a batalha dos afetos
Descrição Tendo como referência o debate teórico sobre a relação entre paixão e ideologia, este projeto de pesquisa reflete sobre a maneira como a emoção suscitada pela música popular é orientada ideologicamente por diferentes sujeitos políticos. Parte-se do reconhecimento de que não é apenas no campo das ideias, da razão, que se trava a luta política, mas também no campo da sensibilidade, das emoções, do afeto. É no plano estético dos sentimentos que os diferentes grupos sociais irão encontrar o vínculo que une os homens em torno de uma ideia, de um projeto. Numa perspectiva hegemônica, o Estado e a indústria da canção, cada um a seu modo, se alimentam da emoção popular ao incorporararem as suas formas musicais, colocando o sentir das massas à disposição de ideias e valores dominantes. Note-se, no entanto - e este é um dos objetivos desse projeto -, que não são apenas as elites que lançam mão da música popular para despertar e orientar a vontade das massas: os projetos ditos contra-hegemônicos não podem negligenciar a dimensão estética e passional da política, o conjunto de imagens que os homens produzem para alimentar a sua capacidade de luta. Como fonte da paixão, a canção popular se presta-se à criação e expressão daquela ideologia democrática e historicista que Gramsci chamou de nacional-popular. Como exemplo dessa "estratégia sensível" das camadas baixas, busca-se analisar, particularmente, a canção de protesto latino-americana dos anos 1960/70. |
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