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Historiador, redator e roteirista. Doutor em Comunicação pela UFRJ com estágio pós-doutoral no Birkbeck College/Universidade de Londres (2007). Pesquisador do CNPq e professor do programa de pós-graduação em Comunicação e Cultura da UFRJ. Foi pesquisador visitante no PLAS/Princeton University (2015) e professor visitante na Universidade Federal de Pernambuco (2019). Coordenador da área de Comunicação e Informação na CAPES/MEC (2014-2018). Dedica-se à História Visual e à Teoria da Imagem, com ênfase em fotografia, arquitetura, cinema e política, com vários livros e ensaios sobre esses temas. Membro do conselho consultivo do Centre for Iberian and Latin American Visual Studies, da Universidade de Londres. |
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• Pausas do Destino: Teoria, Arte e História da Fotografia. Rio de Janeiro: Mauad X, 2014 • Refúgio do Olhar: a fotografia de Kurt Klagsbrunn no Brasil dos anos 1940 (com Márcia Mello). Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2013.
• A Máquina de Esperar: origem e estética da fotografia moderna. Rio de Janeiro: Mauad X, 2008.
• Colunas da Educação; a construção do Ministério da Educação e Saúde. (com Paulo Sérgio Moraes de Sá) Rio de Janeiro: MINC/IPHAN;Fundação Getúlio Vargas/CPDOC, 1996.
• Escravos Brasileiros do Século XIX na Fotografia de Christiano Jr (com Paulo César Azevedo). São Paulo: Ex-Libris, 1988.
• "The Tourist and The One Who Waits". Anthropology & Materialism, v. 4, p. 1-16, 2019.
• "O Sumiço da Senzala; tropos da raça na fotografia brasileira". Devires (UFMG), v. 13, p. 34-65, 2016.
• "The Brazilian dictatorship and the battle of images" (com Ana Lígia Leite e Aguiar). Memory Studies, v. 8, p. 22-37, 2014.
• "The visible and the invisibles: Photography and social Imaginaries in Brazil." (com Beatriz Jaguaribe). Public Culture, v. 21, p. 175-209, 2009.
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Fotografia, Terra estrangeira: imagens da hostilidade e da hospitalidade no Brasil (1930-1970)
Descrição O projeto investiga a capacidade da fotografia de criar espaços onde tanto se acolhe como se hostiliza a alteridade, considerando-se caráter estrangeiro do dispositivo, dos fotógrafos e dos assuntos. Para fim dessa pesquisa: – Estrangeiros são fotógrafos e fotógrafas que chegam ao país como refugiados de guerra, cujas imagens do Brasil, terra estrangeira, por força da necessidade, devem dar-se a ver mais brasileiras que nunca. – Estrangeiros e estrangeiras são imigrantes cuja brasilidade deficiente é posta em questão em tempos de guerra e cujas imagens estão tensionadas por pertencimentos religiosos e nacionais, convicções políticas, intrigas de vizinhos, colegas de trabalho e autoridades públicas. – Estrangeira é a fotografia, como dispositivo técnico e espaço confinado onde cada um performa ou confronta a própria alteridade. E no entanto, estrangeira a si mesma, lugar qualquer lugar, a fotografia talvez já tenha sido capaz de convidar, de acolher, de dar espaço. Ainda hoje, seria possível uma fotografia hospitaleira? São objetivos específicos do projeto: i) investigar fotografias e discursos associados ao imaginário do nacional das décadas de 1930 e 1940, tal como mobilizado em contextos competitivos e agonísticos que exacerbam atributos característicos do Brasil e dos brasileiros; ii) produzir um panorama compreensivo do acervo relativo a Brasil "visto de fora", em particular no período da Guerra Fria, no arquivo fotográfico do Daily Herald (1920-1970); iii) investigar as possibilidade da fotografia como espaço de acolhimento a partir da representação dos gestos de hospitalidade, inclusive, em termos exploratórios, numa perspectiva sul-americana comparada; iv) expandir e aprofundar o conhecimento acerca da fotografia brasileira e da atividade de fotógrafos estrangeiros no Brasil entre 1930 e 1970.
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