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Katia Maciel é professora titular da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, artista e poeta. Formada em História na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Mestrado em Cinema e História na École des Hautes Études em Sciences Sociales, Doutorado em Cinema na Universidade Federal do Rio de Janeiro, Pós-Doutorado na University of Wales, Pós-doutorado na Universidade de São Paulo e Pós-doutorado na New York University. Realiza filmes, vídeos, instalações e participou de exposições no Brasil e no exterior. Recebeu, entre outros, os prêmios: Prêmio Honra ao Mérito Arte e Patrimônio (2013), Prêmio da Caixa Cultural Brasília (2011), Funarte de Estímulo à Criação Artística em Artes Visuais (2010), Rumos Itaucultural (2009), Prêmio Sérgio Motta (2005), Petrobrás Mídias digitais (2003), Transmídia Itaúcultural (2002), Artes Visuais Rioarte (2000).
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A ideia de cinema na arte contemporânea brasileira. Rio de Janeiro: Editora Circuito, 2020. Transcinemas (org). Rio de Janeiro: Editora Contracapa, 2009.
Cinema sim (org). São Paulo: Editora Itaucultural, 2008.
Poeta, herói, idiota: O pensamento de cinema no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Contracapa, 2000.
Instruções para filmes (org com Lívia Flores). Rio de Janeiro: Editora Circuito, 2013.
Poesia e videoarte (org com Renato Rezende) Rio de Janeiro: Editora Circuito, 2013.
A Arte da Desaparição: Jean Baudrillard (org). Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1997.
Brasil experimental: Guy Brett (org). Rio de Janeiro: Contracapa, 2005.
Letícia Parente (org com André Parente). Rio de Janeiro: +2Editora, 2011.
As borboletas voam no escuro: a fotografia de José Oiticica Filho. Rio de Janeiro: +2 Editora, 2012
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Cinema, Performance e Palavra nas Instalações Contemporâneas
Descrição A ideia de cinema na arte contemporânea moveu a minha pesquisa nos últimos anos no campo teórico e da produção artística. Reuni e analisei um conjunto de instalações, principalmente brasileiras, a partir da sua aproximação do cinema como dispositivo, maquinário social, simbólico e conceitual. Diferente das análises fílmicas que estudam e interpretam os filmes na sua composição estrutural, incluindo a dimensão narrativa, a montagem e as determinações estéticas dos planos de imagens e sons, me desloquei para um outro do cinema habitualmente conhecido, no qual permanecemos dentro de uma caixa escura diante de um fio de luz. A instalação expande o cinema para uma situação a ser vivida, mobiliza ou constrói uma arquitetura, provoca um percurso, anuncia possibilidades como um mapa de acesso ao movimento de nossos corpos. Como artista tenho realizado trabalhos instalativos que operam com a experiência do corpo como elemento ativo dentro do maquinário das imagens expostas o que repercute diretamente nas minhas investigações teóricas sobre o tema. No momento pesquiso, em particular, os modos da imagem em movimento abrigarem a palavra em arquiteturas sensíveis. Retomo as discussões existentes desde as vanguardas históricas sobre as relações entre cinema e poesia para pensar como na contemporaneidade a poética da obra pode ser disparada por uma palavra ou arranjo de palavras em arquiteturas geradas por imagens e sons.
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